A calvície é um incomodo para muitos homens, mas, embora seja muito mais comum entre eles, pode afetar ambos os sexos. Em geral associamos a calvície ao sexo masculino porque o tipo mais frequente da alopecia (outro nome para o problema) é a androgênica, exclusivamente masculina. No entanto, existem 12 tipos de alopecia, com outros tantos subtipos e alguns grupos de risco podem até ser indicativo da predisposição para outras doenças.
Pesquisadores afirmam, por exemplo, que pacientes com calvície androgênica têm chances maiores de terem problemas coronários, por serem resultados de variações no mesmo gene. Câncer de próstata também é um pouco mais comum entre os homens calvos.
Se por um lado a calvície pode servir de alerta, por outro existem pessoas mais que ficam mais propensas às alopecias. Fumantes, por exemplo, homens ou mulheres, têm o dobro de chances de sofrerem algum tipo de calvície, visto que o cigarro danifica a estrutura genética dos bulbos capilares.
Ainda entre os homens, os caucasianos de ascendência europeia têm mais chances de sofrerem com o problema, aliás 80% deles sofrem com queda precoce de cabelo. Além deles, os baixinhos são fortes candidatos a perderem seus cabelos, pois o gene de perda de cabelo e o que determina a altura estão associados.
As soluções mais eficientes são as cirurgias de calvície, implante ou transplante capilar. Mas quando é o momento de pensar na cirurgia? Os pacientes com menos de 20 anos o tratamento só é recomendável em casos muito acentuados de calvície, depois de ter tentado tratamentos conservadores. Já para os mais velhos, nos primeiros sinais da calvície a cirurgia já pode ser realizada, desde que existam áreas doadoras com fios fortes.
Uma vantagem de fazer um transplante capilar antes do avanço acentuado da calvície é que a cirurgia é menor, pois um número menor de fios será transplantado.
O implante capilar é uma realidade extremamente eficiente no combate à calvície. Muitos pacientes, contudo, têm algum receio com relação à naturalidade do resultado. Ficam com medo de o cabelo ficar parecendo com peruca ou “cabelo de boneca”.
Essa preocupação não tem mais razão de ser. É verdade que nos anos 80 e 90, quando as técnicas de implante ainda eram muito incipientes, os resultados não ficavam tão naturais. Mas as novas técnicas de transplante capilar primam muito pela naturalidade do resultado final. É evidente que esse resultado não é imediato, até porque o paciente precisa passar por algumas sessões do procedimento e esperar o desenvolvimento natural do pelo.
Existem diversas técnicas de implante capilar, cada uma com sua devida indicação, e com resultados muito naturais, mas, em geral, com a evolução das técnicas cirúrgicas, os resultados ficaram mais naturais e hoje em dia as diferenças do cabelo natural são quase imperceptíveis.
Poucas pessoas sabem, mas existe uma diferença crucial entre implante e transplante capilar. Enquanto a primeira técnica se resume a implantar fios sintéticos no couro cabeludo, a segunda consiste em transplantar fios naturais, que são retirados do próprio paciente.
Após compreendida a diferença entre os procedimentos, é importante entender também suas vantagens e desvantagens: