Cicatrização é um processo de reparação do corpo. Neste processo o corpo produz um tecido fibroso a fim de substituir um tecido perdido por uma razão qualquer. O processo cicatricial, no entanto, não é igual em todo mundo, ou seja, as cicatrizes têm tamanhos distintos, que dependem de vários fatores, desde o tamanho do ferimento à genética do paciente.
Além disso, algumas pessoas sofrem com alguns problemas cicatriciais, sendo o mais comum deles os chamados queloides. Os queloides cujas causas ainda não foram bem definidas, acontecem quando neste processo de reparação o corpo produz fibroplastos – as células produtoras de colágeno – em excesso. As origens dos queloides, em geral, são genéticas e sua principal característica são as cicatrizes ficarem vermelhas e em alto relevo. Além da questão estética, que traz bastante incômodo, os queloides também costumam coçar e doer com frequência.
Mesmo as cicatrizes normais, contudo, podem incomodar o paciente. Isso porque, com a variação normal de tamanho, e com as variadas respostas do corpo, mesmo cicatrizes sem a presença de queloides podem ficar grandes e visíveis, causando diversos transtornos.
Para esses casos, recomenda-se a cirurgia de correção de cicatrizes. Ainda que nem sempre as cicatrizes desapareçam por completo, a diminuição da marca é sempre considerável. Existem vários tipos de técnicas cirúrgicas para a correção das cicatrizes, e o ideal é que você discuta com o seu médico o tipo mais apropriado para o seu caso.
No caso dos queloides a correção é mais complicada. Uma vez que suas causas não foram devidamente esclarecidas pela ciência, e que elas são problemas recorrentes nos processos de cicatrização (o risco de reincidência pode chegar a 45%). Entretanto, se o procedimento for realizado por um bom médico e acompanhado de um tratamento pós-cirúrgico, o risco se reduz substancialmente.