A abdominoplastia é uma cirurgia plástica que visa melhorar o aspecto do abdômen, removendo o excesso de pele, gordura e flacidez muscular. Ela é indicada para pessoas que perderam muito peso, tiveram múltiplas gestações ou têm predisposição genética para acumular gordura na região abdominal.
Neste artigo, vamos explicar o que é a abdominoplastia, quais são os tipos de cirurgia, como é o preparo, o procedimento e a recuperação, além de tirar algumas dúvidas comuns sobre o assunto. Confira!
A abdominoplastia é uma cirurgia plástica que tem como objetivo eliminar o excesso de pele, gordura e recuperar a firmeza dos músculos da região abdominal. Esse procedimento também pode remover as estrias e cicatrizes localizadas na região, pois há a remoção de pele.
A abdominoplastia não deve ser confundida com uma lipoaspiração, que é uma técnica que apenas retira a gordura localizada por meio de cânulas. A abdominoplastia pode ser associada à lipoaspiração para melhorar o contorno corporal e definir a cintura.
A abdominoplastia também não é um tratamento para a obesidade ou um substituto para uma alimentação balanceada e a prática de exercícios físicos. Ela é indicada para pessoas que já estão em seu peso ideal ou próximo dele, mas que têm flacidez da pele e dos músculos do abdômen.
Existem diferentes tipos de abdominoplastia, que variam de acordo com a extensão da cirurgia, a quantidade de pele e gordura a serem removidas e o resultado desejado pelo paciente. Os principais tipos são:
– Abdominoplastia completa: é o método mais tradicional, que tem como objetivo a remoção do excesso de pele e a correção da flacidez muscular. Ela é recomendada para pacientes com grande sobra de pele e um afastamento significativo dos músculos abdominais. Nesse tipo de cirurgia, é feito um corte horizontal na região logo acima dos pelos pubianos que se estende até próximo dos quadris, levemente curvada para cima. Também é feito um corte ao redor do umbigo para reposicioná-lo.
– Abdominoplastia parcial ou miniabdominoplastia: é um tipo de cirurgia menos invasiva, que retira apenas o excesso de pele e gordura da região inferior do abdômen, abaixo do umbigo. Ela é indicada para pacientes com pouca flacidez e que não precisam de correção muscular. Nesse tipo de cirurgia, é feito um corte menor na região pubiana e não há necessidade de reposicionar o umbigo.
– Abdominoplastia estendida: é um tipo de cirurgia mais abrangente, que além de remover o excesso de pele e gordura do abdômen, também envolve as laterais do tronco e as costas. Ela é indicada para pacientes que perderam muito peso e têm flacidez em toda a região abdominal. Nesse tipo de cirurgia, o corte horizontal se prolonga até as costas, formando uma cicatriz em forma de âncora.
– Abdominoplastia com lipoaspiração: é uma combinação das duas técnicas, que visa melhorar o aspecto do abdômen e do contorno corporal. Ela é indicada para pacientes que têm excesso de gordura localizada na região abdominal e nas laterais do tronco. Nesse tipo de cirurgia, além do corte horizontal na região pubiana, são feitas pequenas incisões nas áreas onde serão introduzidas as cânulas da lipoaspiração.
A escolha do tipo de abdominoplastia depende da avaliação médica, que leva em consideração as características de cada paciente e o resultado esperado. É importante conversar com o cirurgião plástico e tirar todas as dúvidas sobre o procedimento antes de realizá-lo.
A abdominoplastia é realizada em ambiente hospitalar, sob anestesia peridural ou geral. O tempo de duração da cirurgia varia conforme o tipo de abdominoplastia, mas em média leva entre 2 a 4 horas.
O médico inicia a cirurgia fazendo o corte na região abdominal, conforme o tipo de abdominoplastia escolhido. Em seguida, ele descola a pele do músculo e remove o excesso de pele e gordura. Se houver necessidade, ele também faz a plicatura dos músculos reto abdominais, que consiste em aproximar e suturar os músculos que se afastaram por causa da gravidez ou da obesidade. Essa etapa ajuda a corrigir a diástase dos músculos abdominais e a deixar a barriga mais firme.
Depois disso, o médico reposiciona a pele e o umbigo, fazendo os pontos necessários. Ele também pode colocar drenos para evitar o acúmulo de líquido na região operada. Por fim, ele coloca uma cinta compressiva para proteger e modelar o abdômen.
O paciente fica internado por cerca de 2 a 4 dias após a cirurgia para prevenir complicações, como trombose, embolia pulmonar e infecção. Durante esse período, ele recebe medicação para aliviar a dor e prevenir infecções. Ele também recebe orientações sobre os cuidados pós-operatórios, como trocar os curativos, tomar os remédios prescritos e fazer os retornos ao consultório.