Confira o que você precisa saber sobre a prótese de silicone antes de uma mamoplastia de aumento!
Na busca pelos seios dos sonhos, uma das principais dúvidas é se existe uma prótese perfeita, capaz de deixar as mamas do jeitinho que você idealizou. Saiba, então, que existe sim uma prótese ideal dependendo do tipo de corpo da paciente e também do resultado desejado. Logo, o que não existe é um tipo de prótese que é perfeito para todas as mulheres.
É durante a consulta de avaliação que o seu médico lhe apresentará as melhores opções para você, mas, até lá, conheça algumas curiosidades sobre os tipos de prótese:
Alto: para mulheres com um tórax proporcional.
Superalto: para mulheres de tórax estreito.
Anatômico: proporciona aparência mais natural.
A escolha do melhor tipo de incisão para o caso deve ser realizada em conjunto com o cirurgião plástico que, avaliando as características da mama, poderá balancear as vantagens e desvantagens de cada técnica, optando por aquela mais eficaz para cada paciente.
É comum que a dor após o implante de silicone seja mais intensa quando a prótese é colocada atrás do músculo e também quando ela é muito grande. Nesses casos, a paciente pode precisar de mais tempo de repouso e menos movimentos com os braços no pós-operatório.
Mas isso não deve servir como base na hora de escolher a técnica a ser utilizada. Principalmente porque as recomendações do seu cirurgião, o uso de medicações prescritas e as drenagens linfáticas ajudam a amenizar o desconforto.
Junto ao seu cirurgião, escolha a técnica mais adequada para o seu corpo e a que tem mais probabilidade de alcançar o resultado que você tanto sonha.
Contratura capsular é uma das reações adversas mais comuns em quem coloca um implante de silicone.
Ela se refere ao que, popularmente, chamamos de rejeição, ou seja, quando o organismo reconhece que aquilo que não pertence a ele e reage ao corpo estranho ali presente.
O encapsulamento, na verdade, é uma reação normal do corpo a toda prótese de silicone. O problema acontece quando esse encapsulamento é excessivo, causando firmeza e distorção do implante mamário.
Casos mais graves devem ser tratados por meio da troca das próteses, mudança de técnica (por exemplo, de subglandular para submuscular), e retirada das cápsulas.
Conhecer todos os riscos de uma cirurgia plástica também é fundamental para decidir se operar e saber o que esperar e como evitar, quando possível. Marque aqui aquela amiga que sonha com a mamoplastia de aumento!
Próteses que tenham prazo de validade como as mais antigas, devem ser trocadas entre 10 a 25 anos.
Próteses que são feitas de gel coesivo, geralmente, não necessitam ser trocadas tão cedo, embora uma revisão a cada 10 anos seja necessário. Esta revisão consiste em realizar somente uma ressonância magnética e exames de sangue para verificar se existe alguma infecção.
Em todo caso, a prótese de silicone deverá ser trocada sempre que representar danos à saúde do indivíduo, sejam eles físicos ou emocionais.
Desde o início da mamoplastia de aumento, admitia-se que alguns pacientes poderiam desenvolver sintomas relacionados à presença da prótese.
Na busca para melhorar esses sintomas, a explantação (remoção da prótese) pode ser sugerida. Mas vários estudos estão sendo realizados para comprovar e eficácia dessa cirurgia.
A conclusão dos principais estudos aponta que não há comprovação de que a simples retirada dos implantes melhore os efeitos colaterais sem a ajuda de outros tratamentos e terapias.
Além disso, é necessário discutir técnicas de reconstrução da mama após a remoção dos implantes e as possíveis consequências psicológicas dessa cirurgia.