A mamoplastia de aumento, ou o implante de prótese de silicones nos seios, é um dos procedimentos mais procurados em todo o mundo. No Brasil é disparado o mais procurado. Também por isso, um dos que mais suscitam dúvidas entre as mulheres. Uma das dúvidas é sobre se o implante deve ser feito sobre ou sob o músculo. Cada caso é específico, e você deve conversar com seu cirurgião para uma melhor avaliação, entretanto, conheça algumas vantagens e desvantagens genéricas de cada um deles e qual a melhor indicação.
No implante submuscular, quando é colocado abaixo do músculo peitoral maior, há uma maior camada de tecido recobrindo as próteses. Por traumatizar a musculatura, o pós-operatório é mais dolorido e demorado. A indicação é específica! Por exemplo, em casos de flacidez aumentada, a prótese pode ficar presa na musculatura e a mama, ao “deslizar” por cima, pode causar um efeito inestético chamado dupla bolha. Essa técnica é indicada nos casos em que a paciente é muito magra e a quantidade de tecido seria insuficiente para cobrir o implante subglandular. Também é indicado quando a paciente opta pela incisão axilar, quando há histórico familiar de tumor de mamas e nas reconstruções mamárias.
O implante subglandular é quando a prótese é inserida acima do músculo, abaixo da glândula mamária. Nesse tipo de procedimento, a cirurgia é menos traumática e o pós-operatório mais tranquilo. Além disso, os seios ficam mais naturais, já que a prótese acompanha o movimento da mama.
Os contras dessa técnica são a maior probabilidade de estrias em quem tem pele muito fina, o fato de o silicone ficar mais aparente, o número maior de casos de contratura capsular e outras complicações. Esse tipo de implante é indicado para pacientes que desejam por próteses menos volumosas e em casos de mamas com algum volume ou tuberosas.